Última modificação em 18-01-2012 14:50 por Ivo Emanuel dos S. M

6 - Análise sintética do Espelho EPIS

 
Como já referido anteriormente, o trabalho da secção de autoavaliação é atualmente consubstanciado pelo recurso à plataforma EPIS (Empresários pela Inclusão Social) que possibilita a realização de um trabalho mais objetivo e direcionado ao melhoramento do funcionamento do agrupamento. Num primeiro momento, foi preenchido o Espelho EPIS onde são identificadas as boas práticas e os aspetos a manter, melhorar ou reforçar. O Espelho EPIS engloba três grandes planos os quais se decompõem em vários parâmetros mais específicos:
1.                      Organização e processos de gestão pedagógica;
2.                      Gestão da atividade pedagógica;
3.                      Gestão das áreas e atividades de suporte.
No primeiro plano, os resultados do questionário aplicado apontam para a existência de boas práticas a nível do papel da diretora da escola como líder, da existência de uma cultura de escola identitária e da promoção dos valores de mérito/excelência. Ainda assim, e pressupondo uma política de constante de um alto nível de desempenho, a ação prevista é de melhoria, salientando a necessidade de promover a motivação de docentes e não docentes, de reconhecer publicamente a excelência de alunos e docentes e de utilizar a autoavaliação como forma de promover a excelência.
 No âmbito da potenciação das estruturas e órgãos de gestão de escola - Conselho Geral (CG), Diretora, Conselho Pedagógico (CP) e estruturas intermédias como Diretores de Turma (DTs), Coordenadores de Departamento e Conselho Administrativo (CA) – os resultados indicam igualmente a existência de boas práticas, com indicação de alguns pontos em desenvolvimento que exigem uma atitude de melhoramento. No que diz respeito ao funcionamento do Conselho Pedagógico, os inquiridos salientam a necessidade de otimização da reunião mensal e da promoção da participação pontual de outros membros da comunidade escolar no CP. Também se afigura necessário desenvolver o trabalho dos Coordenadores de Departamento nas áreas da reflexão e desenvolvimento de estratégias de ensino dos conteúdos programáticos e da promoção da articulação entre departamentos e conselhos de turma, assim como dos DTs que, apesar de serem os diretores pedagógicos de cada turma, devem assumir a sua coresponsabilização pelos resultados do agrupamento.
No plano da otimização dos instrumentos de gestão estratégica do agrupamento, a ação definida pressupõe o seu reforço dado que o Projeto Educativo do Agrupamento (PE), o Projeto Curricular de Agrupamento (PCA), os Projetos Curriculares de Turma (PCT), o Plano Anual de Atividades (PAA), o Orçamento, o Regulamento Interno (RI) a avaliação externa e a autoavaliação constituem-se como boas práticas. Estes instrumentos estão em constante aperfeiçoamento de forma a ter em conta a realidade, as necessidades e as metas do agrupamento.
No plano da gestão da atividade pedagógica, nomeadamente no ponto da motivação dos alunos para o sucesso escolar, o objetivo primordial será a melhoria, uma vez que muito embora se constate a existência de boas práticas no âmbito do layout escolar (constituição de turmas, elaboração de horários, planta da sala de aula) e do acompanhamento dos alunos (integração de novos alunos na escola, acompanhamento regular de alunos, alunos com fraco desempenho, sinalização e acompanhamento de alunos com insucesso escolar e gestão de conflitos) há ainda uma lacuna em termos do premeio dos alunos. Constata-se, ainda, que a existência de boas práticas no campo da atividades de enriquecimento curricular (AEC) e dos novos conceitos de bem-estar na escola há boas práticas, apesar de se afigurar como necessária a melhoria de aspetos como a definição de AEC tendo em atenção as valências do corpo docente e características da escola e a divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos nestas atividades.
Na área do apoio e entusiasmo de professores, sublinha-se a necessidade de reforçar a definição e acompanhamento de estratégias pedagógicas, essencialmente ao nível da partilha de boas práticas entre departamentos. Em termos da distribuição de serviço do pessoal docente, alguns pontos continuam em desenvolvimento muito por força dos normativos impostos pelo Ministério da Educação. São eles: a promoção da dedicação do professor a um número limitado de turmas; distribuição do serviço não letivo de acordo com disciplinas lecionadas e perfil do professor; aulas de apoio para pequenos grupos. Em termos do acompanhamento de professores, os resultados do questionário permitiram aferir que esta é uma área em desenvolvimento nos quatro itens que a compõem: integração e acompanhamento de novos professores; acompanhamento do desempenho dos professores; reconhecimento de professores com elevado desempenho; acompanhamento e apoio a professores para a melhoria do desempenho.
No ponto da mobilização dos pais e encarregados de educação, os inquiridos consideraram que é essencial melhorar a promoção de uma relação de proximidade e continuidade com os pais, envolver os pais nas atividades da escola e solicitar a colaboração dos pais no trabalho de acompanhamento dos alunos com dificuldades de aprendizagem. Uma das grandes lacunas reconhecida é a ausência do desenvolvimento de conteúdos orientados para a formação parental para uma melhor educação do agregado familiar.
Por fim, no campo do pessoal não docente salientam-se as boas práticas existentes que, na sua essência, passam pela promoção do pessoal não docente como educador.
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1 - Introdução.................................................................................................................. 3
2 - Projeto Educativo e Avaliação Externa.......................................................................... 4
3 - Avaliação das atividades............................................................................................. 10
5 - Prática do trabalho colaborativo................................................................................. 12
6 - Análise sintética do Espelho EPIS................................................................................ 13
7 - Conclusões................................................................................................................ 15