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Novembro 24
"Uma viagem a bordo de um meio de transporte original"- textos elaborados por alunos do 6º ano

Foi pedido aos alunos que imaginassem uma viagem a bordo de um meio de transporte original e que relatassem esse acontecimento. Eis o resultado!...

A viagem

"Num dia de sol, estava eu a passear pelas ruas de Lisboa quando deparei com alguém que gritava: -Venham experimentar a mais bela invenção, a “Passarola”. Fiquei curiosa, pois nunca tinha visto aquilo na minha vida. Quis experimentar. Quando entrei, já lá estavam pessoas. À minha frente, alguém alto de cabelos curtos e loiros; ao meu lado, um homem baixo que olhava muito para mim. Por fim, entrou um homem com um chapéu na cabeça e disse: -Olá! Eu sou o padre Bartolomeu de Gusmão e sou o inventor deste “pássaro voador”. Quando o “avião” começou a arrancar, fiquei com um bocado de receio, porque era a primeira vez que ia tirar os “pés do chão”. A Passarola estava no ar e eu via as pessoas muito pequenas (pareciam formigas), via os agricultores a trabalhar nos campos e via o rio Tejo muito azul. Apercebi-me que o “avião” estava quase a cair. Na Passarola estavam todas as pessoas em alvoroço. A nossa sorte é que o padre conseguiu travar a tempo e ficámos na margem do rio. Adorei esta aventura."

Joana Sousa, nº 9, 6º A


O primeiro voo 

"Certo dia, eu, o João e a Matilde recebemos um convite: voar na Passarola. Aceitámos logo! Chegou o dia! Estávamos entusiasmadíssimos e curiosos, porém o medo também surgia. Íamos vivenciar uma das maiores aventuras da nossa vida! A Passarola descolou. Ouvimos um ruído ensurdecedor. Sentimos um ligeiro cheiro a fumo. No início a viagem foi turbulenta, pois o João não era um piloto experiente. O nosso coração palpitava com um misto de emoções, ora de alegria ora de ansiedade. Já no alto, olhávamo-nos e ríamo-nos. Os nossos olhos brilhavam como estrelas. Eu abria os braços para sentir a brisa. Percebi o que era ser livre. A paisagem era majestosa. Um enorme manto verde cobria o cenário. Tudo parecia minúsculo. A Matilde, curiosa e observadora, estava encantada com o engenho, o João saltou de alegria. Tão magrinho que é, ia perdendo o controlo da Passarola. Íamo-nos despenhando! Chegou o momento de aterrar. Tudo tinha passado tão rápido. Vivemos este momento intensamente para nunca o esquecermos, graças ao criador deste balão de ar quente."

Bruna Santos, nº 4, 6º A


O “Ventolas” 

"Certo dia, estava eu no meu quarto sem nada para fazer. Eram as férias de verão mais aborrecidas de sempre. Os meus amigos tinham saído e não tinha com quem brincar. A única pessoa que podia fazê-lo comigo era a minha irmã, mas essa estava ocupada a jogar no seu telemóvel. Olhei para a janela e vi, provavelmente, o mais lindo pássaro alguma vez visto. Era belíssimo: as suas penas eram tão coloridas que deslumbravam qualquer um. Pouco depois, a mãe chamou-me para almoçar. Durante o almoço, só tinha a imagem daquele pássaro na minha cabeça. Quando saí da mesa, fui a correr para o meu quarto e comecei a desenhar aquela incrível obra da Natureza. O desenho estava perfeito, cada detalhe no seu lugar. Tive, então, a ideia de fazer uma espécie de avião. Fi-lo com cartão e ficou muito bom. Com lugar para duas pessoas, o “Ventolas” estava pronto para voar. Peguei nele e fui com a minha irmã para o telhado. De lá descolámos e logo tivemos uma bela vista de serras, montes e campos verdejantes. Mas, de repente, o “Ventolas” começou a cair a pique. Nós conseguimos guiá-lo até uma árvore que amorteceu a queda. Ambos, sãos e salvos, voltámos para casa. Era notório que o “Ventolas” precisava de uns ajustes, mas foi uma viagem maravilhosa."

Nuno Martins, nº 23, 6º E


Uma aventura no ar 

"Numa bela manhã de verão, eu e os meus amigos tivemos a oportunidade de experimentar a Passarola. Éramos quatro: eu, a Maria, o João e a Patrícia. A Maria com o cabelo curto muito direitinho e os olhos cor de mel tremelicava, cheia de medo. Já o João, com os olhos grandes e o cabelo espetado, estava convencido que iria viver a melhor experiência da sua vida. Por fim, a Patrícia estava a questionar-se e a resmungar. Com aqueles cabelos pretos e olhos pequenos com sobrancelhas enormes parecia um ouriço-cacheiro. Apesar de tudo, a viagem começa. Sentíamo-nos tão alto e a vista era lindíssima! Vimos vales verdes e floridos, o rio azul, já para não falar da vista maravilhosa da aldeia. A meio do percurso, começamos a sobrevoar o rio Tejo e a Passarola começa a abanar toda. A Maria sussurra: - Vamos morrer aqui. Também começo a ficar preocupada, mas rapidamente percebemos que tanta turbulência se devia ao facto de estar vento. Todos depressa acalmaram e continuaram a fotografar a bela paisagem que nos era oferecida. Foi fantástica, a viagem. Infelizmente não tardaria a acabar. Quando pisámos terra, sentimo-nos muito felizes por termos tido esta magnífica oportunidade."

 Ana Clara Coimbra, nº 1, 6º A​


A Professora Glória Magalhães


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