Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal

Jornal do Agrupamento

:

Iniciação Rápida

Jornal do Agrupamento > Artigos > Visita ao Porto - alunos de Mandarim “Terracotta Army, Guerreiros de Xian”
Janeiro 14
Visita ao Porto - alunos de Mandarim “Terracotta Army, Guerreiros de Xian”

"E o mundo ..., sou eu que o contemplo, é ele que me contempla, ou trocamo-nos? ..." (Herberto Helder
 
Nterracota1.jpga tarde do passado dia 6 de janeiro, no âmbito da disciplina de Mandarim, sob proposta e a expensas do Instituto Confúcio/Universidade de Aveiro, o 10ºJ realizou uma visita de estudo. A principal motivação foi a visita à exposição patente na Alfândega do Porto “Terracotta Army, Guerreiros de Xian” , um misterioso achado arqueológico que a UNESCO declarou Património Mundial em 1987.
A exposição, anteriormente patente em Londres, Paris e Madrid seguirá para Lisboa; nela se  desvendam alguns mistérios dessa extraordinária descoberta, um património com 2200 anos de existência.
 A mostra conta com mais de 150 reproduções, em tamanho original, do Exército de Terracota e inclui a projeção de um documentário em que é narrada a história da descoberta do exército por humildes agricultores, em março de 1974.
Com a Grande Muralha e a Cidade Proibida, o Museu dos Guerreiros de Terracota é ponto obrigatório de passagem em qualquer roteiro turístico, apesar de ficar 900 quilómetros a sudoeste de Pequim.
 
terracota2.pngOs Guerreiros de Terracota são um conjunto de mais de 8.000 figuras de guerreiros e cavalos em tamanho real, feitos de terracota, que foram enterrados junto ao autoproclamado Primeiro Imperador da China da dinastia Qin, Qin Shi Huang, em 210-209 a.C.
Atualmente, estima-se que, que nos três poços que contêm o Exército de Terracota, havia mais de oito mil soldados, 130 carruagens com 520 cavalos e 150 cavalos, a maioria dos quais ainda estão enterrados nas covas, nas proximidades do mausoléu de Qin Shihuang, numa área subterrânea superior a 56 km2 a Norte de Xian (China) com altura de 51,3 metros.
Os detalhes dos guerreiros são tão complexos e individualizados, nomeadamente as cores brilhantes com que foram decorados, que foi levantada a hipótese de terem sido feitos com base em verdadeiros soldados, que serviram no exército do imperador.
Quem foi este imperador?
Qin Shi Huang subiu ao trono com 13 anos (em 246 a.C.) e logo começou a trabalhar para o seu mausoléu. Foi o primeiro imperador da China que uniu os reinos, começou o processo hierárquico no governo, implantou um novo sistema monetário, queimou livros e derrubou os intelectuais. Estes foram enterrados com o Imperador Qin Shi Huang porque, para ele, isso era uma demonstração da sua glória, lembraria o exército que triunfou sobre os outros Reinos Combatentes ao unir a China, porque se acreditava que objetos como as estátuas podem ganhar vida após a morte, e assim o imperador teria proteção eterna.
Guerreiros, carruagens, cavalos, joias, objetos de ritual e ferramentas de uso diário, tudo isto faz parte desta exposição que inclui 150 réplicas produzidas à escala real.
 
terracota3.png
Considerada de grande interesse cultural e pedagógico, a visita ajudou a cumprir
alguns objetivos preconizados nas metas curriculares para o ensino do Mandarim: promover a consciencialização intercultural e divulgar costumes da cultura chinesa e aspetos da língua mandarim. O realismo das peças expostas, as reproduções rigorosas, o material utilizado e as suas dimensões fascinaram os visitantes.
 
Os professors acompanhantes: Zhongpu, Fan; Maria Alice Pinho; A. Júlio Castro
 

Comentários

Não existem comentários para este artigo.
 

Comentários da Rede Social

 
​Os Visitantes não autenticados neste site podem comentar os artigos através da sua conta pessoal do Hotmail, Facebook, etc. Se está a utilizar o Internet Explorer deverá para este efeito adicionar nas Opções da Internet - Segurança - Intranet Local - Sites - Avançadas: *.live.com ou *.facebook.com