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Junho 04
Regresso ao Presente – Uma última Jornada pelo Património

Terminaram assim as visitas de turismo no passado sábado, dia 16 de maio, com uma viagem no tempo pela cidade, desde a era medieval até aos dias de hoje. Com um total de 21 visitantes de idades variadas, foi uma experiência recebida positivamente, tanto pelos participantes como pelas guias.

 

Iniciando-se a visita num dos antigos Rossios de Aveiro, os visitantes regrediram no tempo e retornaram à época em que a cidade era apenas uma humilde vila com atividades baseadas na exploração dos recursos que perto dela se encontravam, banhada pelo mar aberto que se estendia à sua frente até à linha do horizonte.

 

 

Naquela que era então a Praça principal, realizou-se uma curta homenagem ao patrono da escola, em que todo o grupo participou num flash mob, imitando a pose da estátua de José Estêvão, personalidade política referida noutro momento da visita.

 

 

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Deu-se um salto no tempo: da era medieval passou-se ao Renascimento e ao Barroco português A visita ao Museu de Aveiro foi um dos momentos que mais despertou o interesse dos visitantes, não só pela qualidade do trabalho colaborativo das guias, como pela riqueza histórica e artística do monumento, que misturou várias épocas e estilos para obter o resultado esplendoroso que hoje se observa. Muitas das expressões e dos hábitos dos dias de hoje estão ligadas ao antigo Convento de Jesus, relação vincada nesta visita. A curiosidade tomou conta dos passos dos visitantes, de tal modo que a vontade de saber mais e de guardar o momento tornava difícil a mudança de espaço, por mais pequeno ou simples que fosse.

 

 

 

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A Sé, com toda a sua grandiosidade, foi o foco segundo. O edifício onde residiu a Sé de Aveiro, e que passou por muitas denominações, foi admirado com o respeito que lhe é devido. Os simbolismos presentes são uma referência direta à religiosidade de então, sendo S. Domingos uma figura sempre presente, tanto neste local como no anterior e nos que se lhe seguiriam.

 

Em sintonia temporal, o grupo avançou para o barroco da Igreja das Carmelitas, onde o contraste de um exterior sóbrio e austero com o interior de uma grande riqueza ornamental se tornou evidente. Do “conforto” material da época do barroco caminhou-se até aos tempos conturbados de José Estêvão, de uma economia e política instáveis, mas que mesmo assim permitiram a evolução de uma pequena vila para distinta cidade.

 

Mas foi só na atualidade que a ria se tornou na referência que faz de Aveiro a “Veneza de Portugal”. O acidente geográfico que tantos problemas trouxe e que tanta riqueza traz foi apreciado, enquanto se degustavam ovos-moles tradicionais e se comparava o passado com o presente, talvez contemplando já o futuro.

 
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Dizer que se terá dissecado historicamente a cidade talvez seja um termo exagerado, mas é impossível negar a relevância de conhecer o nosso património, de o valorizar. Mais importante do que o conhecer é mesmo dá-lo a conhecer, levados para lugares onde aprendemos, enfim, irradiar Aveiro pelo mundo e fazê-la crescer, torná-la numa cidade acerca da qual se quer saber mais, ao ponto de quase retornarmos às nossas origens enquanto aveirenses. De forma descontraída e divertida, cada uma de nós cresceu e abriu portas ao seu futuro, e recebemos a recompensa do nosso trabalho árduo: a resposta a muitas perguntas. Mas isso fez com que agora se coloquem muitas mais. Quem criou Aveiro? De onde vem o espírito aveirense que está instalado nos cidadãos? Talvez um dia se repita esta experiência e então sejam encontradas as respostas a estas questões.

 

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Em meu nome e das minhas colegas,

 

Ana Catarina Silva, 12.º H

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