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Junho 10
Educação

Atualmente, em Portugal, a escolaridade obrigatória vai até ao 12.º ano.

Tal como em todos os temas, podemos encontrar aqui vários prós e contras. Não há dúvidas que hoje em dia, devido à corrente crise, à globalização e à revolução tecnológica em curso, para conseguirmos arranjar um bom emprego, precisamos de boas qualificações, mas mesmo assim não está fácil e nem todas as pessoas estão vocacionadas para o ensino superior e preferem disciplinas mais práticas do que as que normalmente temos no ensino regular. Nesse caso, há sempre a possibilidade de enveredarem pelo ensino profissional. Porém, não são todas as pessoas que, mesmo tendo a opção de seguir o ensino profissional, o querem fazer e andam lá por obrigação, a gastar o dinheiro do Estado, ou melhor, das pessoas que descontam para o Estado.

Sendo assim, esta obrigatoriedade será mesmo a melhor opção ou cada aluno, a partir de uma determinada faixa etária, deveria ter a opção de prosseguir estudos ou de os abandonar?

Hoje em dia não é complicado voltar para a escola e tirar um curso profissionalizante, independentemente da idade. Então, se um aluno que reprova duas ou três vezes e não consegue sair do mesmo ano, sente-se desmotivado ou simplesmente não se quer dar ao trabalho de se esforçar, não deveria ter a opção de sair e voltar quando realmente visse que sem um diploma não vai conseguir grandes coisas, por falta de qualificação?

Agora voltando aos alunos que querem seguir o ensino superior. Na minha opinião, os alunos não deveriam ter todos as mesma disciplinas. Claro que há algumas que são realmente importantes e que nos devem acompanhar até ao fim do secundário mas, não somos todos iguais, não gostamos todos das mesmas coisas portanto, até que ponto seria má ideia deixar os alunos escolher as disciplinas que mais lhes interessam para o futuro, tendo em conta as suas preferências e um leque de escolhas mais abrangente?

Há vários tópicos que poderiam ser usados para melhorar o sistema de ensino e não há ninguém melhor do que os alunos para sugerir algumas ideias para que haja realmente alterações. Mas também há outro senão. Nós também não sabemos o que fazer para que as nossas ideias sejam ouvidas portanto, não podemos ser nada a não ser cidadãos passivos.

Wanessa Oliveira, 12.º G​

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