Na primeira ficha de avaliação de Português deste período, foi proposto aos alunos que redigissem uma página do Diário de Robinson Crusoé.
Deram largas à sua imaginação!
Professora Glória Magalhães
12 de dezembro de 1799
Querido diário,
Hoje é um dia difícil. O capitão mandou-me esfregar o convés e tenho estado a fazer isso até agora.
Agora estou a descansar. O capitão mandou-me fazer uma pausa.
Está a começar uma tempestade. Já fiz o que tinha a fazer no barco, agora vou preparar o camarote para me proteger.
Oh, não! O barco naufragou. A tempestade aumentou.
Acho que sou o único sobrevivente e salvei-te, meu querido diário.
Estou numa ilha. É melhor começar já a procurar abrigo. Agora estou a salvo.
É de noite. Vou fazer uma cama. Alguns paus e folhas devem chegar. Amanhã trato do resto.
Já fiz a cama. Agora vou dormir. Ainda estou abalado com o naufrágio e preciso de descansar.
Adeus.
Robinson Crusoé
Madalena Carvalho, 6º B
22 de setembro de 2012
Querido diário,
A noite estava escura como breu!
O barco balançava e as madeiras rangiam. O mar começou a ficar bravo e tormentoso, no céu faíscas brancas e brilhantes delineavam os relâmpagos que retumbavam.
Começou uma grande tempestade!!
Dei um salto quando ouvi algo a cair e fui ver. Vi as candeias de azeite no chão e o fogo que corria as madeiras. Fui chamar os marinheiros e alertar o meu capitão.
Passado alguns instantes, o fogo tinha desaparecido, porque a água que entrava no barco era muita e as ondas eram enormes. Os marinheiros, com baldes, deitavam a água ao mar.
Entretanto, o barco não aguentou. Foi um momento de pânico e de terror e o barco ficou desfeito. Todas as pedras preciosas que transportávamos foram para as profundezas do mar azul. Foi o naufrágio da minha embarcação.
Adeus.
Robinson
Vitória Gaspar, 6º B
26 de dezembro de 1983
Querido diário,
De manhã, quando senti uma bola de neve a cair na minha cabeça, decidi ir caçar ursos à floresta, pois as suas peles são muito quentes e iam-me ajudar a sobreviver ao frio.
Mais tarde, quando a ilha ficou branca, eu lembrei-me de como era bom estar em casa com a lareira acesa a ver a neve a cair.
O Sexta-feira e eu planeámos fazer muitos jogos que os índios da ilha costumavam fazer. Foi muito divertido, senti-me quase como se estivesse em casa.
Por um lado, gostava de ir para casa; por outro, gostava de continuar na ilha com o Sexta-feira para vivermos muitas aventuras para podermos contá-las aos nossos filhos e netos.
Por hoje é tudo.
Robinson
José Pedro Vidal, 6º C
28 de outubro de 1961
Querido diário,
Eram nove e meia da manhã quando chegámos a um dos lugares com mais história de homens mortos por monstros marinhos. O mar estava muito agitado por aquelas bandas e já tinha entrado muita água para o convés. De repente, começámos a notar ainda mais agitação e içámos as velas para poder fugir. Ouvimos algumas partes do barco a rachar e a embarcação começou a andar às avessas.
Tentámos ver o que se passava, mas já era demasiado tarde. O leme tinha-se partido e começou a entrar cada vez mais água.
Quando olhei para trás, reparei numa das maiores criaturas que já tinha visto. Sem pensar no que fazer, peguei no que estava à mão. Saltei do barco e nadei até à ilha mais próxima.
Robinson
Nuno Silva, 6º C
4 de outubro de 1972
Querido diário,
Hoje aconteceu-me uma tragédia. Estava no barco, descansado da vida, quando vi um relâmpago. Pensei que não era nada de grave mas, de seguida, veio uma onda com uns sete metros de altura. Passou por nós, mas não aconteceu nada de importante. Estava um sol radiante, por isso não pensei mais no assunto.
Começou a chover torrencialmente. Cada vez mais forte. O mar começou a ficar bravo, as ondas a aumentar de tamanho e começou também a trovejar. O barco virou e desfez-se nas águas revoltas do oceano.
Sem saber como, já à noitinha, tinha conseguido chegar a uma ilha. Agradeci a Deus por não ter morrido.
Adeus.
Robin Crusoé
Hugo Leite, 6º E