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Janeiro 04
INÚTEIS LETRAS MINHAS

Que tédio são os meus textos. Que tédio aquilo que dizem, aquilo que contam. Sempre a mesma cantiga, tão contrita e antiga, aquele disco riscado, esse meu pranto inacabado.

Letras que desenham os contornos da saudade, do desamor e da ausência. Choram a alegria... igualmente a tristeza; choram o tudo, choram o nada.

Enfadonho é esse escritor, mas benigno é o seu clamor. Vive ele na ilusão - absurda alguns dirão - de passar, seja lá o que for que esse seu coração menino anela dizer, à vasta multidão que corre alienada lá fora.

É... Tanto anseio eu partilhar e dizer a este mundo, como se o mundo, quisesse quiçá num momento sequer, desligar-se ele mesmo, do mundo ensurdecido, e ouvir suspiros meus em silêncio manuscrito.

Ousada então, lanço-me à aventura e grito pois, no vazio que me não ouve, que afaga a minha voz... e eis que muda, morro na praia.

Andreína Nunes​

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