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Janeiro 04
Filosofia para Crianças

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O Agrupamento de Escolas José Estêvão oferece nas suas escolas do 1.º Ciclo, em regime de AEC, Filosofia para Crianças. Nestas sessões, os professores de Filosofia, os “facilitadores”, dinamizam diversas atividades que têm em vista, sobretudo, o desenvolvimento de competências e conhecimentos, no sentido de uma efetiva educação para a plena cidadania. Ajudar os mais novos a refletirem sobre a realidade envolvente, sobre as suas vivências quotidianas, incentivando-os a tomarem posições e a defendê-las publicamente, a justificá-las perante os outros, não é um desafio fácil, mas é uma experiência muito enriquecedora. Procura-se despertar uma multiplicidade de emoções e de sentimentos, de afetos e de valores, de capacidades e de conhecimentos, de regras e de princípios, de papéis e de estatutos, de mistérios e de enigmas, de modo a vivificar a curiosidade que é natural às crianças e a estimular a consciência ética, a criatividade, a socialização e as competências comunicacionais e discursivas. Assim, o desenvolvimento do EU, da relação com o OUTRO e com o MUNDO, são potenciados, na sequência da dinâmica promovida para cada sessão, atendendo à importância do diálogo e à necessidade de conduzir as perguntas com a flexibilidade necessária à promoção do debate e da reflexão crítica.
 
 Esta experiência é um desfio que apela quotidianamente à inovação e à entrega a esta vertente da Filosofia, a Filosofia Prática.
 
Como testemunho destas sessões, apresenta-se o registo feito pela professora Paula Cruz, a propósito de uma atividade que realizou com a turma do 2º ano da Escola Básica do Solposto:

 

Uma caixa…não é uma caixa na imaginação das crianças: é uma não caixa: transmuta-se numa casa com painel solar, num smoking, pronto a vestir, para o casamento, numa casinha com jardim onde as crianças podem brincar, num carrinho que nos transporta para lugares longínquos com o urso está à espreita…à janela.
E como se concretiza isso? Combinando criatividade, botões, papeis coloridos, fitas mágicas, cola e mãos mágicas. Cola que cola os dedos na descoberta do que eles são capazes de criar. Os sentidos e a razão tornam o espaço de aula na explicação de uma não caixa. Pois,…nem sempre o que parece é. E o que é? O mundo criado pelos significados que vamos construindo a partir da experiência pessoal e coletiva do mundo infantil.
Tudo se passou na aula de Filosofia para Crianças na Eb1 do Solposto do Agrupamento de Escolas José Estêvão: uma leitura de um livro de Antoinette Portis e a construção de um novo livro na coletividade da turma em que cada uma das crianças inscritas faz parte.

 

Imaginem-se numa caixa. Que fariam? Continuariam a vê-la como uma caixa? Para onde ela vos levaria? Neste bric-à-brac pergunta-se: quem é que, na sua infância, não entrou e saiu da caixa…empurrado por um seu amigo?

 Isto é uma nao caixa - alguns exemplos.pdfIsto é uma nao caixa - alguns exemplos.pdf

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